Compositor: Gustavo Nàpoli
Deixe-me ver o que tem aí para saborear esta reviravolta
A carta não está sempre ao seu alcance nas leituras matutinas
Fico louco só de pensar em que o poder e a glória possam ser disputados
E congelar as almas com o frio de um reino
Quanta verdade, quanta mentira e quantas palavras
E todo esse motor para derrotar com o seu inconsciente
E onde reside o consolo para a minha loucura?
Como se cura essa ironia?
Se o final é de onde eu parti
E a quem ligar?
Bater na porta de quem tão tarde?
Com quem falar quando não há ninguém?
Se não consigo dormir esta noite
Deixe-me ver o que tem aí para saborear esta reviravolta
A verdade, a mentira e o disfarce da sua ingenuidade
Quantas palavras disputam o poder e a glória
E quantas vidas se perdem no frio de um reino mortal
Fico louco de tanto pensar, querendo tomar razão e o coração
Tem razões que a própria razão nunca entenderá
E, para onde eu vou, sempre vou procurar o que é meu
Mesmo que o planeta acabe em um círculo
E o final é de onde eu parti
Não chore mais, me dê a mão, me conte o seu destino
Dessa forma, talvez, a morte não seja
Quem consiga desligar a nossa dor
E onde reside o consolo para a minha loucura?
Como se cura essa ironia?
Se o final é de onde eu parti
Não chore mais, me dê a mão, me conte o seu destino
Dessa forma, talvez, a morte não seja
Quem consiga desligar a nossa dor