Balada Del Diablo y La Muerte (tradução)

Original


La Renga

Compositor: Gustavo Fabián Nápoli

Estava o Diabo parado na esquina do meu bairro
Ali onde o vento faz curvas, e os atalhos se cruzam
Ao lado dele, estava a Morte
Com uma garrafa na mão, me olhando de canto
E riam escondidos

E eu que esperava não sei a quem
Ao outro lado da rua do outono
Uma noite de cachecol, que me encontrou virado
Em um sussurro, ouvi a morte
Que dizia
Que dizia assim

Quantas vezes ele deve ter escapado
Como rato fugindo
E essa noite que não custa nada
Nem sequer me cansa
Podemos levar um cordeiro pra gente
Somente atravessando a rua

Eu me escondi atrás da névoa
E olhei para o infinito
Pra ver e chegava aquele
Que nunca iria vir

Estava o Diabo parado
Na esquina do meu bairro
Ao lado dele estava a Morte
Com uma garrafa na mão

Eu tremendo como uma folha
Atravessei a rua para encará-los
E disse a eles: Acho que esta vez
Me deixaram plantado

Pedi fogo a eles
E do bolso
Tirei um cigarro pra oferecer a eles
E embaixo de uma árvore do outono
Ficamos conversando

Me contaram das suas vidas
Seus triunfos e seus fracassos
De que o mundo estava louco
E até o céu foi comprado
E mais medo que eles dois
Me dava o próprio ser humano

E eu não esperava mais ninguém
Entre as risadas daquela algazarra
O Diabo e a Morte foram se amigando comigo
Ali onde o vento faz curvas e os atalhos se cruzam
Ali onde brinda a vida, na esquina do meu bairro

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